
Mata-me de rir.
Faz-me gritar silenciosamente, calmaria.
Chora os teus súbitos desejos.
Desalinha o olhar, desgrenhando os passos desacertados.
Te deixa molhar, lágrimas são passageiras.
Não te incomodes, flechas lançadas não regressam.
O nada sempre se vai, não seria uma questão de escolha tua.
Serias capaz de montar o relógio dos anos?
Ensaias os passos, os beijos, e acima de tudo, as palavras.
Rasgues o sentir, e todos os escritos, ordem.
Retiras a poeira sufocante do inverno, intenso.
Teu desprazer inunda todo o chão, não retira o amor condolente.
Permaneças sentada, ouves a canção, melodia sem notas.
Despidas o ódio, afloras o desconhecido, põe-me ao lado.
Recites pensamentos, eles são tesouras que dilaceram o futuro, se houver.
Incerteza, que não esqueça.
Se és seguramente precisa, a dor não te cega.
Não esqueças de cuidar das flores que descansam na janela, delicadas.
Deixe-se encobrir pelo véu das estrelas, na noite sem desamores.
Permitas a chegada das voltas.
Reprimindo o todo sufocante.
Remoendo as mágoas, o frio.
Desvendes o teu próprio ser, se assim te aprouver.
Procures o infindável, a busca, o encontro.
Arranca-te de ti.
Mergulhes, no final.
Encontra-te contigo, Extinto.
Por: Rafael Gomes
sempre amo seus posts. fato.
ResponderExcluirrafsssss, menino pra escrever coisas profundas, meu Deus! mas encontrar conosco é uma tarefa nada fácil... se tiver extinto, ferrou, rsrs os anos passam, coisas mudam, nós tb, acabamos de certa forma nos extinguindo em nós... só se espera que as coisas boas não se vão junto. bjão
ResponderExcluirJéssica- eita essa é bem profunda em Rafa?
ResponderExcluirGostei viu ^^
profundo mesmo. ótimo post rafa ;)
ResponderExcluirPois eh meu caroo amigo eh a verdade.. Esperoo ki te encontres ;)
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