Meu céu está cansado.
Mentiras suportadas. Não, eu não necessito.
O imenso, o infinito, inalcançável.
Com o tempo aprende-se que o inesgotável um dia seca, finda-se.
E esse andar do relógio, apenas me fez compreender. Eu não necessito.
Abaixo do sol, ninguém é totalmente insubstituível.
As marcas são profundas. Eu preciso aprender a caminhar só, comigo mesmo.
Repensar o quanto desejei, se era realmente, se não fui tolo o bastante.
Cantemos juntos a canção da despedida, será angustiante.
Não nos veremos, até que outra vida nos invada.
A canção da despedida.
A melodia será infinita e doce, como toda despedida.
As notas ressoarão por toda a eternidade, cristalinas.
Caminhemos.
Prometo que não olharei para trás. Derramaria lágrimas.
O meu íntimo está cansado.
Não, eu não sonhei assim desta maneira.
É um triste fim, fim.
Mas, qualquer livro tem final.
E será um livro que eu esquecerei na estante, esquecerei.
Não sentirei saudades dos dias, eles vem e vão.
A Despedida.
A nossa canção.
Meu céu está cansado.
Belo texto,
ResponderExcluirtriste fim...
Grata por mais um belo texto.
ResponderExcluirMeu céu está cansado, essa é a verdade!
ResponderExcluirBom texto, :)
Olá Rafael td bom ??
ResponderExcluirBoa Noite meu nome é Danilo, sou estudante de letras e achei super interessante o seu texto "A mulher do sertão" escrito em 2010 e irei utiliza-lo para apresentação de um trabalho na faculdade sobre a força e garra da mulher sertaneja. Eu gostaria ter um contato com vc para saber um pouco mais sobre vc e seu trabalho para acrescentar ao meu projeto.
se possível me mande um E-mail danilo_cat111@hotmail.com
Obrigado e fico aguardando uma posição.